domingo, 11 de abril de 2021

A hora da onça beber água...Mogi das Cruzes-1995.

Era um torneio entre seleções de cidades, o aviso foi bem claro:

Não se tratam de times de periferia, é um torneio entre seleções, seis das melhores seleções femininas vão estar presentes, traga um bom time senão a chapa vai esquentar.
O Dínamo foi com a cara de sempre, a humildade, às quatro da matina estávamos na rodoviária, até comida levamos, ocupamos um vagão inteiro do famoso trem...
Ao chegar, o técnico de Mogi, Valdir Peres, ignorou o visitante da capital, coisa que não se faz entre cavalheiros.
Amargamente, o goleiro de times profissionais e da seleção brasileira descobriu que um time de periferia era mais poderoso que uma seleção, a seleção da casa, dele, caiu aos nossos pés por redondos e gritantes 7 x 0.
Arrependeu-se o técnico de Mogi e, na hora da saída o técnico do time pobre repudiou a prepotência do careca perdedor, não estendendo-lhe a mão na despedida...o resto é lenda.

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O Niltão sempre foi esquisito mesmo